Complicações em Otoplastia

Se o paciente tem macrotia (orelhas muito grandes), por exemplo, o médico retira cartilagens e o excesso de pele. Por isso, alguns pacientes perguntam ao cirurgião se existe o risco de perderem a audição devido ao procedimento. Afinal, o movimento excessivo ou a exposição a impactos podem comprometer a cicatrização e causar desconforto.

Por esse motivo, essa é uma das intervenções cirúrgicas mais realizadas em crianças. Contudo, essa taxa é muito menor que os procedimentos tradicionais e agrega um risco de complicações muito maior. Recebo contatos de pacientes insatisfeitos ou com dano em suas orelhas secundário a esses procedimentos.

Ainda assim, caso ele sinta algum sintoma diferente no pós-operatório, deve procurar imediatamente o médico. Ele está habilitado a orientá-lo quanto à melhor forma de evitar infecções ou tratá-las de maneira adequada. Portanto, como você pode perceber, os processos relacionados à audição ocorrem na parte interna do ouvido. A cirurgia otoplastia, que só altera a orelha (externa), não interfere na atuação dessas estruturas.

Atividades que envolvam o levantamento de peso (como academia ou crossfit), corrida, natação e esportes de contato devem ser adiadas até que o cirurgião plástico libere o paciente para retomar essas atividades. A compressão também minimiza o inchaço ao redor das orelhas, contribuindo para uma recuperação mais rápida e confortável. Além disso, a faixa protege as orelhas de qualquer pressão indesejada ou trauma físico acidental que possa ocorrer durante o período de recuperação. Mas também é importante lembrar que a dor geralmente é mais intensa nas primeiras 24 a 48 horas após a cirurgia, diminuindo gradualmente à medida que o tempo passa.

A cirurgia de otoplastia é geralmente considerada um procedimento de natureza estética. Em geral, ela não é coberta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde, o que significa que os pacientes precisam procurar cirurgiões particulares para realizar essa intervenção. É crucial enfatizar a importância de procurar orientação médica adequada e considerar opções de tratamento seguras e eficazes, especialmente a cirurgia de otoplastia, quando necessário. No convívio familiar e principalmente na escola, as piadas cruéis, apelidos e brincadeiras atormentam quem tem orelhas de abano.

Alguns casos são muito evidentes, mas outros dependem da avaliação subjetiva de cada um. A cicatriz da otoplastia infantil é mínima e imperceptível, pois ela costuma ficar escondida atrás da orelha ou na dobra natural do pavilhão auricular. Antes do procedimento, é necessário que a criança seja submetida a alguns exames como o hemograma, coagulograma e exame de glicemia a fim de avaliar seu estado de saúde.

Quais os riscos de uma cirurgia de otoplastia?

A otoplastia infantil afetará a audição da criança?

Como a orelha posiciona-se permanentemente próxima à cabeça, as cicatrizes cirúrgicas são escondidas atrás da orelha ou em suas dobras naturais. A cirurgia de otoplastia deve ser feita sempre por um profissional especializado, ou seja, um cirurgião plástico credenciado, em local que possua todos os recursos necessários para o procedimento. A otoplastia é, sem dúvidas, o procedimento mais adequado para lidar com a orelha de abano, mas muitos pacientes têm receio de que a orelha volte à posição anterior após a cirurgia. A boa notícia é que os números e estudos mostram que as chances são muito pequenas. A otoplastia é uma opção popular para quem busca aprimorar a aparência das orelhas de forma segura e eficaz. Um método comprovadamente mais eficiente do que tratamentos alternativos, como o uso de adesivos ou faixas ou soluções paliativas com fios para a correção de alguma imperfeição estética na orelha.

Sim, após a otoplastia infantil é necessário usar curativos para proteger a região operada e auxiliar na recuperação. Os curativos devem ser trocados regularmente e a região operada deve ser mantida limpa e seca. Nessa idade, a orelha já está completamente formada e é possível realizar a cirurgia sem grandes riscos de recidiva. A cirurgia plástica corrige orelhas de abano, que têm origem genética e atingem de 2% a 5% da população. Ela pode ser feita a partir dos seis anos, idade em que as orelhas chegam a quase 100% do tamanho final.

Sim, é possível realizar a otoplastia infantil em apenas uma orelha, se houver uma assimetria ou deformidade em apenas um lado. Ela evita ainda que as orelhas dobrem, protege as orelhas durante o sono, auxilia na redução do inchaço e que as crianças levem as mãos até o curativo, acelerando lipoescultura antes e depois assim o processo de cicatrização. Antes da otoplastia é fundamental que os pais conversem com a criança a fim de tranquilizá-la e informá-la sobre o procedimento. Caso desejem, deixem que as crianças façam perguntas ao cirurgião, será um prazer ajudá-las a se sentirem mais seguras.

Otoplastia: Tipos e Riscos

Atualmente, as pessoas que desejam realizar um procedimento pesquisam muito sobre o tema em sites de busca e em mídias sociais. Essa procura por informações é muito positiva, o paciente fica mais informado e alinha suas expectativas com previsões reais de resultados. Entretanto, é essencial ter um bom discernimento das informações acessadas, uma vez que procedimentos de resultados milagrosos, muito mais baratos do que a média e até não cirúrgicos têm tido muita divulgação. Mas o Projeto Orelhinha permite que o paciente resgate a autoestima por um preço justo e muito mais acessível. Por uma determinação feita pelo CRM (Conselho Federal de Medicina) e também pelo Regimento da Sociedade da Otoplastia, as clínicas, hospitais ou cirurgiões plásticos não podem divulgar preços de cirurgias plásticas.

Por que a cirurgia otoplastia não prejudica a audição?

Então, não há nenhuma interferência no mecanismo interno, que é responsável pela audição. Existem casos em que falta uma parte ou a orelha inteira, em razão de problemas de má formação congênita ou outra situação. Para solucionar isso, o cirurgião realiza um trabalho minucioso, utilizando enxertos de outras partes do corpo. É de extrema importância que o paciente siga as orientações do cirurgião, tanto nos medicamentos prescritos quanto naqueles que precisam ser cortados temporariamente. Por outro lado, a anestesia local com sedação intravenosa é uma opção em que o paciente recebe uma medicação sedativa através de uma veia, proporcionando relaxamento adicional. Nesse caso, o paciente permanece acordado, mas geralmente está em um estado de sonolência leve.