Impacto Cultural e Econômico do Esporte

A correta priorização de iniciativas e alocação racional de recursos proporciona aos clubes uma maior assertividade e eficiência na aplicação dos seus investimentos. E essas decisões, estruturadas a partir de um bom exercício de Planejamento Estratégico, confere às instituições de um senso de estabilidade e organização que potencializa as oportunidades oferecidas pelo mercado. Tratar uma modalidade esportiva ou um atleta como um negócio pode soar estranho em um primeiro momento, mas um dos trabalhos do gestor esportivo é fazer com que isso se torne algo normal. É preciso entender que, seja uma empresa, organização ou atleta, quando se visa o lucro e o fortalecimento de seu nome no mercado, a gestão é fundamental. Se você quer focar nessa área, saiba que não precisa necessariamente ser formado em Comunicação.

Se n�o tivermos uma gest�o profissional provavelmente n�o temos opotencial do produto esportivo em quest�o explorado ao m�ximo. Um artigo recente da The Economist destacou o futebol brasileiro como um negócio em ascensão, atraindo atenção internacional para seu potencial econômico. A publicação portal de marketing esportivo ressaltou que, enquanto o Brasil continua a exportar talentos de classe mundial, o mercado doméstico está se tornando mais atrativo para investidores, impulsionado por patrocínios, direitos de transmissão e uma base de fãs apaixonada. No entanto, desafios como a criação de uma liga com regras claras de governança e gestão financeira, além da dependência excessiva da venda de jogadores, mostram que ainda estamos relativamente distantes do potencial econômico que o futebol brasileiro pode atingir.

Economia

Já faz tempo que o esporte deixou de ser apenas uma forma de diversão e passou a ser um negócio. Times de todas as modalidades vêm se profissionalizando cada vez mais e, com isso, atletas e treinadores se estabelecem no mercado. Os negócios no esporte movimentam muito dinheiro, sendo uma excelente área de estudo e profissionalização. Os estudos citados no parágrafo anterior são essencialmente estudos quantitativos.

Dentro dessas linhas de pesquisa, pesquisadores têm focado em diferentes aspectos. O marketing esportivo tem suas caracter�sticas espec�ficas, sendoassim, � necess�rio que ele seja compreendido inteiro, para que ent�o possase desenvolv�-lo, buscando sempre aumentar o potencial mercadol�gico doproduto esportivo em quest�o. Para que se possa realmente entender o que � marketingesportivo, deveremos entender primeiramente o significado da palavra. SegundoBertoldo (2000), marketing esportivo � a reuni�o de a��es voltadas �pr�tica e para a divulga��o de modalidades, clubes e associa��es ouprodutos esportivos, seja elas realizadas pela promo��o de eventos e pelostorneios ou ent�o pelos patroc�nios de equipes e clubes esportivos. Diante dosfatos mostra-se e import�ncia de se ter uma gest�o esportiva de excel�ncia,aliado a uma boa estrat�gia de marketing para que o mercado esportivoseja realmente potencializado. A for�a do aumento da qualidade do produto esportivo aumenta o seu poder decomercializa��o.

Como é definida a indústria do esporte?

Impacto Econômico do Esporte

A entidade adota modelos de governança transparentes e baseados em dados, com foco na preparação de atletas e profissionais de apoio, além de investir em infraestrutura própria e tecnologia de ponta para treinamento e recuperação. Não é à toa que o Time Brasil Paralímpico esteja entre os 10 maiores medalhistas desde Pequim 2008 e tenha alcançado o 5º lugar em Paris 2024. A medalha começa no planejamento, na descoberta de talentos e na execução eficiente de projetos. O importante é que neste momento possamos debater quais são as saídas futuras para o esporte no Brasil e o que está sendo feito verdadeiramente para alimentar a Industria do Esporte. Imaginar que enquanto país estamos enfrentando serias dificuldades em Educação, Saúde e Segurança, e esse dinheiro que hoje é destinado e investido pelo governo em esporte tem que ser melhor gerido. Poucas empresas contratam profissionais não especializados — e, com certeza, não são as melhores do setor.

Gestores de grandes academias de ginástica deveriam ter conhecimento de gestão do esporte. A intervenção profissional de gestores do esporte acontece à frente de organizações esportivas, mas não a frente de organizações que usam o esporte como meio de promoção (SLACK, 1998). Assim, o entendimento das organizações esportivas (sentido estrito) e das suas atividades primárias (produção e “marketing” de serviços esportivos) deveria nortear as investigações científicas da área de gestão do esporte.

As academias estão em alta e sua variedade de vertentes abre um leque ainda maior de possibilidades. Confira centenas de artigos para profissionais do esporte e de Educação Física. Xaud arrematou o apoio de 25 federações – apenas São Paulo e Mato Grosso ficaram fora – e dez clubes, o que inviabilizou a criação de uma segunda chapa. O ex-presidente nega a fraude no documento – Nunes está há meses muito debilitado por uma doença –, mas decidiu desistir de lutar pelo cargo na semana passada, quando informou o STF (Supremo Tribunal Federal), que reunia ações ligadas à CBF, que não mais recorreria. Parte dos clubes que tinham declarado apoio a Reinaldo Carneiro Bastos há uma semana boicotou o processo e dispensou, inclusive, a possibilidade de voto online, o que foi proposta pela comissão da eleitoral em dia de rodada do Brasileiro. Apesar de ser candidato único, Xaud não conseguiu unanimidade de votos – como ocorreu na eleição anterior, que reelegeu Ednaldo Rodrigues.

Escolas de formação de atletas

Em nível de graduação, existe um curso de bacharelado em gestão desportiva e do lazer, na Universidade Federal do Paraná – Litoral (Matinhos) iniciado em 2009. Al�m de toda movimenta��o econ�mica proveniente dos eventos esportivos,podemos evidenciar todo o potencial mercadol�gico do esporte em um localespec�fico, num pa�s ou at� no mundo todo do pr�prio esporte, ou seja,levando em considera��o apenas a movimenta��o de capital proveniente doesporte. Como exemplos podem citar o n�mero de camisas de clubes esportivos, am�dia de p�blico nos eventos esportivos e os patrocinadores de clubes eeventos esportivos. A tabela a seguir evidencia o mercado econ�mico esportivode alguns pa�ses e alguns clubes de futebol pelo mundo. O esporte � um bom produto quando atrai muitos praticantes e torcedores e �capaz de gerar receitas para si pr�prio. O fatoressencial � o mercado de torcedores, de praticantes, de telespectadores einternautas, leitores e ouvintes e de atletas registrados nas entidadesesportivas e, no caso de clubes, de s�cios.

A Luzio Strategy tem apoiado o Comitê Paralímpico Brasileiro na formulação do seu Planejamento Estratégico para os próximos 12 anos, contribuindo para o fortalecimento do esporte brasileiro e a geração de valor – esportivo e de negócios – para essa indústria tão promissora. Com o aumento do interesse do público, as marcas têm a chance de se associar a clubes, atletas e eventos, criando campanhas que geram engajamento e valorização da marca, inclusive em plataformas de streaming próprias. Esse modelo de gestão poderia servir de inspiração para a comunidade esportiva brasileira. A adoção de práticas semelhantes poderia elevar a competitividade dos clubes e federações, atraindo mais investimentos, patrocínios e atenção da imprensa especializada. O que podemos considerar como fato atual é que o “negócio esporte” no Brasil tem uma injeção grande de dinheiro público, o que de certa forma dificulta a formação de negócios na área dos esportes já que o governo funciona como um banco público que financia projetos em todas as modalidades.

Estimativas do tamanho da indústria do esporte apareceram, indicando que o esporte já movimentava uma quantia considerável de dinheiro (MEEK, 1997; PITTS & STOTLAR, 2002). Em 1988, a indústria do esporte era a 22ª maior indústria nos Estados Unidos, movimentando cerca de U$ 63,2 milhões (PITTS & STOTLAR, 2002). Em 1995, esta já era a 11ª indústria no mercado americano, movimentando cerca de U$ 152 milhões (MEEK, 1997). Em 1999, o esporte já movimentava U$ 213 milhões apenas no mercado americano (PITTS & STOTLAR, 2002). Com isto, as franquias ampliaram suas preocupações com efetividade organizacional, responsabilidade social, produtividade e “marketing”. Num movimento paralelo, os departamentos atléticos das universidades americanas também expandiram seus interesses para além do campo acadêmico/esportivo.

De fato, dicionários da língua portuguesa (por exemplo, Novo Aurélio Século XXI) definem os termos gestão e administração como sinônimos. Considerando a complexidade do tema e as diferentes formas de regulação, a CBF irá promover um amplo debate com a participação ativa de clubes, federações e especialistas. Nossa ideia é que seja instituído imediatamente um grupo de trabalho sobre fair play financeiro no âmbito da CBF, com o objetivo de propor as diretrizes para uma regulação moderna e adequada à realidade do futebol brasileiro. É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições.

A Austrália viveu movimento similar com a organização dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Após este período, este país recebeu outros grandes eventos esportivos (ex., Copa do Mundo de Rúgbi 2003), onde se aproveitou do expertise adquirido por seus gestores nos anos anteriores. Além disto, aproveitando do interesse pelo esporte e sua gestão, universidades australianas aumentaram a oferta de cursos em gestão do esporte. Espera-se que o potencial desses megaeventos possa realmente se converter em suporte ao desenvolvimento da área também em nosso país. Desde atletas e treinadores até profissionais de marketing e logística, a indústria esportiva oferece oportunidades em diversas áreas.